Uma relação é como um composto químico de forma que as suas propriedades diferem dos elementos que lhe deram origem. A água, por exemplo, é composta por Hidrogênio e Oxigênio, que isolados ou combinados com outros elementos produzem compostos com características distintas. O Hidrogênio pode produzir ácido sulfúrico ou amônia, substâncias bem diferentes da água.
Quando nos relacionamos com alguém formamos uma combinação única, podemos ativar o melhor ou pior do outro, assim como oferecer aspectos positivos ou negativos da nossa personalidade.
Assim, uma relação doentia não implica necessariamente negatividade das duas partes, mas que a combinação não foi harmônica. Uma relação sadia implica em complementariedade, mas, sobretudo em equilíbrio. O respeito à individualidade das partes, bem como a harmonia do vínculo.
“O vínculo conjugal é por excelência um vínculo paradoxal. Precisamos do outro para sabermos quem somos. Mas também nascemos para a nossa individuação. Precisamos ser o que somos, independente do outro”. (Vargas, 1989)
VARGAS, N. S. O casamento e a família como caminho de individuação. Junguiana, São Paulo, v. 7, p. 123 – 144, 1989.
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